Saiba mais de Dalton Jérson Trevisan

Dalton Jérson Trevisan nasceu em Curitiba no dia 14 de junho de 1925. É um escritor brasileiro, famoso por seus livros de contos, especialmente O Vampiro de Curitiba (1965), e por sua natureza reclusa. É reconhecido como um importante contista da literatura brasileira por grande parte dos críticos do país. Entretanto, é avesso a entrevistas e exposições em órgãos de comunicação social, criando uma atmosfera de mistério em torno de seu nome. Por esse motivo recebeu a alcunha de "Vampiro de Curitiba", nome de um de seus livros. Assina apenas "D. Trevis" e não recebe a visita de estranhos. Trevisan Trabalhou durante sua juventude na fábrica de vidros de sua família (hoje falida) e chegou a exercer a advocacia durante 7 anos, depois de se formar pela Faculdade de Direito do Paraná (atual UFPR).

Quando era estudante de Direito, Trevisan costumava lançar seus contos em modestos folhetos. Liderou o grupo literário que publicou, entre 1946 e 1948, a revista Joaquim. O nome, segundo ele, era "uma homenagem a todos os Joaquins do Brasil". A publicação tornou-se porta-voz de uma geração de escritores, críticos e poetas. Reunia ensaios assinados por Antonio Cândido, Mario de Andrade e Otto Maria Carpeaux e poemas até então inéditos, como "O Caso do Vestido", de Carlos Drummond de Andrade. A revista também trazia traduções de Joyce, Proust, Kafka, Sartre e Gide e era ilustrada por artistas como Poty, Di Cavalcanti e Heitor dos Prazeres. A publicação, que circulou até dezembro de 1948, continha o material de seus primeiros livros de ficção, incluindo Sonata ao Luar (1945) e Sete Anos de Pastor (1948) - duas obras renegadas pelo autor. Em 1954 publicou o Guia Histórico de Curitiba, Crônicas da Província de Curitiba, O Dia de Marcos e Os Domingos ou Ao Armazém do Lucas, edições populares à maneira dos folhetos de feira. Inspirado nos habitantes da cidade, criou personagens e situações de significado universal, em que as tramas psicológicas e os costumes são recriados por meio de uma linguagem concisa e popular, que valoriza os incidentes do cotidiano sofrido e angustiante.


 Publicou também Novelas Nada Exemplares (1959) e ganhou o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro. Como era de se esperar, enviou um representante para recebê-lo. Morte na Praça (1964), Cemitério de Elefantes (1964) e O Vampiro de Curitiba (1965). Isolado dos meios intelectuais e concorrendo sob pseudônimo, Trevisan conquistou o primeiro lugar do I Concurso Nacional de Contos do Estado do Paraná, em 1968. Escreveu depois A Guerra Conjugal (1969), posteriormente transformada em um premiado filme, dirigido por Joaquim Pedro de Andrade, Crimes da Paixão (1978) e Lincha Tarado (1980). Em 1994 publicou Ah, é?, obra-prima do estilo minimalista. Seu único romance publicado é A Polaquinha.











Obras publicadas






• Abismo de Rosas (1976)


• Ah, É? (1994)


• A Faca No Coração (1975)


• A Guerra Conjugal (1969)


• A Polaquinha (1985)


• Arara Bêbada (2004)


• A Trombeta do Anjo Vingador (1977)


• Capitu Sou Eu (2003)


• Cemitério de Elefantes (1964)


• 111 Ais (2000)


• Chorinho Brejeiro (1981)


• Contos Eróticos (1984)


• Crimes de Paixão (1978)


• Desastres do Amor (1968)


• Dinorá - Novos Mistérios (1994)


• 234 (1997)


• Em Busca de Curitiba Perdida (1992)


• Essas Malditas Mulheres (1982)


• Gente Em Conflito (com Antônio de Alcântara Machado) (2004)


• Lincha Tarado (1980)


• Macho não ganha flor (2006)


• Meu Querido Assassino (1983)


• Morte na Praça (1964)


• Mistérios de Curitiba (1968)


• Uma Vela Para Dario (talvez 2008)


• Noites de Amor em Granada


• Novelas nada Exemplares (1959)


• 99 Corruíras Nanicas (2002)


• O Grande Deflorador (2002)


• O Pássaro de Cinco Asas (1974)


• O Rei da Terra (1972)


• O Vampiro de Curitiba (1965)


• Pão e Sangue (1988)


• Pico na veia (2002)


• Primeiro Livro de Contos (1979)


• Quem tem medo de vampiro? (1998)


• Vinte Contos Menores (1979)


• Virgem Louca, Loucos Beijos (1979)


• Vozes do Retrato - Quinze Histórias de Mentiras e Verdades (1998)


• O Maníaco do Olho Verde (2008)


• Violetas e Pavões (2009)


• Desgracida (2010)





Quem me provê de informação útil e inútil toda semana?


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