
Indio começou ironizando a ausência de Dilma no debate entre os presidenciáveis que emissoras ligadas à igreja católica. "Dilma fugiu do debate da TV católica para ir a um show de rock (sic). Para fugir de debate, ela faz qualquer negócio. Isso não me parece muito apropriado".
O deputado carioca foi mais longe e chegou a dizer que estão em disputa no país dois projetos de poder, aquele representado por sua coligação, que seria a favor da democracia e da liberdade, e o projeto do PT, que ele chamou de "totalitário". Indio voltou a chamar Dilma de "desconhecida da população" e disse que ela pretende instaurar uma forma de controle estatal na imprensa.
"O PT esteve reunido denovo com as Farc em Buenos Aires para discutir o controle estatal da mídia e liberação do aborto. É muito sério isso. Está aí, para quem quiser ver, o jornal O Globo publicou a ata do Foro de São Paulo para que o estado intervenha para controlar a mídia".
O deputado federal pelo PMDB, Michel Temer, vice na chapa de Dilma, saiu em defesa de sua candidata afirmando que não há qualquer possibilidade de surgir um problema referente à liberdade de imprensa no Brasil.
Os candidatos discutiram ainda a respeito de uma possibilidade de reforma na Constituição. Temer foi relator de um projeto deste caráter na Câmara dos Deputados e explicou seu ponto dizendo que defende uma revisão na lei para se tratar de determinados temas específicos, como a reforma política e tributária e que isso se daria através de um plebiscito que consultasse toda a população e depois de um referendo para consolidar a decisão. Os demais candidatos não se opuseram a essa proposta.
